O TKV aumenta significativamente a cada ano e precede em anos a queda da TFG. Desta forma, o TKV é um biomarcador de prognóstico, uma vez que é ajustado para idade e altura do doente é capaz de estratificar os pacientes com doença renal mais grave antes mesmo da elevação da creatinina.
\<iframe width="560" height="315" src="https\://www\.youtube.com/embed/7QX-YZmlrZs?si=PbNJZ6Cdpe7QEFJJ" title="YouTube video player" frameborder="0" allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture; web-share" referrerpolicy="strict-origin-when-cross-origin" allowfullscreen>\</iframe>
Como realizar a classificação da Mayo Clinic na DRPAD?
Na prática devemos solicitar um TC abdome (sem contraste) ou RM abdome par avaliar as características do rim e suas dimensões. O paciente deve ter entre 18 e 10 anos e ser classificado como típico, isto é, os cistos renais distribuídos de forma difusa e bilateral.
Devemos acessar o site da Mayo Clinic [https://www.mayo.edu/research/documents/pkd-center-adpkd-classification/doc-20094754](https://www.mayo.edu/research/documents/pkd-center-adpkd-classification/doc-20094754) .
Neste site devemos informar as dimensões renais, idade e altura do paciente, e assim teremos o resultado da classificação do paciente.
Os casos típicos podem ser classificados em 1A, 1B, 1C, 1D e 1E com base na taxa de crescimento, \<1,5%, 1,5-3%, 3-4,5%, 4,5-6% e >6% ao ano, respectivamente.

Observação: pacientes que apresentam cistos renais distribuídos de forma unilateral, segmentada ou os cistos são bilaterais, mas com atrofia renal associado, serão classificados como atípicos (2A ou 2B), nestes casos não é necessário calcular a volumetria renal.

Uma vez que realizamos um essa classificação conseguimos separar os pacientes de maior risco, e assim individualizar condutas relacionados a ingesta hídrica, alimentação, meta pressórica e uso do tolvaptam.
Confere a cima o vídeo mostramos como fazer na prática!